domingo, 10 de maio de 2015

Pelo Dia das Mães...

A origem da celebração do dia das mães remonta a Anna Jarvis, professora americana, que quis homenagear a sua mãe, Anna Marie Reeves Jarvis, que viveu numa época em que muitas famílias sofriam com a morte prematura de crianças. Anna Marie foi mãe de 11 filhos – somente 4 sobreviveram. Mas, apesar deste grande sofrimento, lutou por um melhor sistema de higiene e saúde e fundou em 1858 o Mothers Days Works Clubs – uma espécie de clube de trabalho das mães, que se empenhou em conseguir recursos para comprar remédios e ajudar as famílias em que as mulheres sofriam de tuberculose. Após a morte de Anna Marie (em 12/05/1907), sua filha Anna organizou um culto em sua memória, lançando a ideia da realização do Dia das Mães, que ocorreu oficialmente em 1914 nos Estados Unidos, e no Brasil em 1932.
Anna Jarvis não queria um Dia das Mães comercial e tampouco o endeusamento da maternidade, mas um dia de lembrança, de respeito, para o qual aponta o quarto mandamento: “Honrarás o teu pai e a tua mãe, para que vás bem e vivas muito tempo sobre a terra”.
Portanto, a origem do dia das mães não está no louvor à maternidade, mas sim nas questões sociais que envolvem o ser mãe e também o ser pai. O valor de uma mulher não está em seu útero grávido. A maternidade é uma questão que envolve toda a sociedade e também a comunidade cristã. O dia das mães é um chamado a um profundo agradecimento pela vida. É um dia especial para dizer muito obrigado pelo amor misericordioso que temos recebido de tantas mulheres que lutaram e lutam por uma sociedade mais justa.
(Texto da Pa Claudete Beise)

ASSIM...

Desejo a você, mãe, mais que um único dia de flores.
Desejo que o pai do seu filho seja igualmente responsável pelo filho pra que você não fique sobrecarregada.

Desejo licença maternidade justa pra que você possa, pelo menos, amamentar exclusivamente até 6 meses.
Desejo um mercado de trabalho que saiba acolher as mães pra que você possa sair no meio do dia pra levar o filho ao médico sem medo de ser despedida.
Desejo creches públicas de qualidade pra você ter com quem deixar a criança tranquilamente.
Desejo o direito de poder ficar em casa o tempo que você quiser com o bebê sem ser taxada de submissa e, quando e se resolver voltar ao trabalho, não seja tratada como um objeto obsoleto.
Desejo que a sociedade aprenda que uma criança é responsabilidade de todos e não só da mãe. Que internalizem o “it takes a village to raise a child” (é preciso uma aldeia para educar uma criança) e que joguem no lixo o “quem pariu esta criança que a embale”.
Desejo o direito de parir em paz, sem médicos que desencorajem ou que não forneçam informações verdadeiras acerca do parto.
Desejo menos dedos apontados às mães solteiras e mais ajuda.
Desejo que a publicidade infantil seja abolida pra que você não tenha que lidar com mais esse obstáculo e, principalmente, pra sua criança ficar protegida.
Desejo de todo o coração reconhecimento por cuidar de uma criança porque criar um ser humano é uma das tarefas mais importantes do mundo. Se queremos a valorização da educação, que saibamos que tudo começa com a valorização da maternidade.

(Texto retirado da página do Facebook – Quartinho da Dany)

Mães queridas de nossa família...

Minha mãe e minha irmã com sua filha

Filha do João com seu filho

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