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sábado, 31 de dezembro de 2016

Oração pela Paz


Deus da Paz, a humanidade toda clama por ti. Que a tua paz venha sobre nós como a chuva da manhã que lava e embebe os campos sedentos de água, que ela venha para que os inimigos se deem as mãos e se beijem fraternalmente; que a paz venha como o vento e a brisa da tarde, que afagam os rostos cansados pelo trabalho do dia.
Que a tua paz seja acolhida por corações que trabalham pela unidade, por corações que esmagam o verme do egoísmo e partilham o pão da afeição e da vida, por todos aqueles que sentem que ela é fruto de vidas novas, de corações novos, de humanidade nova.
Deus da graça, ajuda-nos a assumir o milagre do teu amor com humildade. Desperta em nós a gratidão como resposta ao amor que tens para conosco, para que amemos a ti e as pessoas próximas.
Criadora, vem e acende em nós a chama da fé e da esperança. Aproxima-te de nós. Faze com que andemos de cabeça erguida e confiemos na tua presença junto a nós.
Deus, acorda-nos para podermos ouvir tua Palavra com ouvidos atentos. Ensina-nos a sonhar com a vida em abundância, livre e envolta pela paz e a justiça de Jesus. Amém.

Beta Lieven



domingo, 25 de dezembro de 2016

Confissão de Fé no Tempo de Natal



Cremos que, quando o mundo descobrir o menino Jesus e crer nele,
tudo será maravilhoso, o amor terá lugar.
Cremos que o seu amor transforma a nossa vida e renova a vida no mundo.
Por isso queremos agir em amor, em justiça, em paz, em esperança e fé
 – mas, sobretudo, em amor.
Não temos medo. Ele está no meio de nós.
Ele está ao nosso lado.
Cremos que ele nos guia pelos caminhos da vida.
Cremos que ele nos dá a vida que não termina, a vida que ressuscita, que é eterna;
Cremos que vão chegar o novo céu e a nova terra em que habita paz e justiça.
Cremos que ele abençoa a nossa vida.
Jesus Cristo é a vida no mundo.
Ele é o nosso Salvador.
Amém.


Beta Lieven


Confissão de Pecados no Tempo de Natal


Querido Deus, nós confessamos que somos pessoas fracas no amor. 
Temos dificuldades de crer que na criança de Belém teu Filho veio ao mundo.
Mais uma vez, revela-nos que o Menino-Deus vem ao mundo, 
em seu jeito simples, em seu berço pobre, 
para nos ensinar a viver a paz, a justiça e a fraternidade.
Perdoa a nossa falta de fé e ajude-nos a entender 
o verdadeiro sentido do Natal em nossas vidas.
Neste Natal faze a tua luz vencer a nossa escuridão. 
Tem piedade de nós Deus de Amor!

Beta Lieven

sábado, 24 de dezembro de 2016

Oração de Natal




Ó Senhor, que visitas o mundo, 
manifestando tua misericórdia,
enche nossa vida de esperança,
abre nosso caminho para celebrar tua chegada,
visita-nos, mais uma vez, 
com a graça de teu Espírito...


Ó defensor dos pobres,
refúgio dos fracos, 
alívio dos pecadores,
tem piedade de nós,
vem salvar o que está perdido,
vem criar um mundo novo.
Concede-nos a tua paz!


Paulo Roberto Rodrigues

domingo, 18 de dezembro de 2016

Bendito aquele que vem

Quarto Domingo de Advento



Bendito aquele que vem, 
renova-nos por dentro e nos concede alegria. 
Bendito aquele que vem a traz consigo a esperança.

Beta Lieven


domingo, 27 de novembro de 2016

Oração no Tempo de Advento




Graças, Deus Amoroso, pelo Tempo de Advento
que se instala em nosso meio para iluminar a nossa escuridão.


Graças, porque o teu amor nos alcança quando estamos angustiadas e amedrontados.

Graças, porque podemos confiar em ti, no teu poder de transformar a nossa vida e o mundo.
Assim, podemos esperar e sonhar com dias melhores.

Graças, porque nos permites criar e experimentar ambientes de partilha,
de comunhão, de paz e de esperança viva.
Alimenta, Senhor, a nossa sede de vida.
Por Jesus Cristo. 
Amém.


Beta Lieven


domingo, 27 de março de 2016

PÁSCOA: O VIVO VINDO DE ENTRE OS MORTOS



A Páscoa é uma explosão de alegria. E uma profusão de futuro. As mulheres, que se dirigiram ao túmulo de Jesus para embalsamá-lo, encontram o túmulo vazio e ouvem a mensagem angelical: “Por que procuram entre os mortos aquele que vive.” Não que Jesus não tivesse estado entre os mortos. O Credo Apostólico contém entre as suas confissões também esta: “Desceu ao mundo dos mortos.” O amor de Deus não seria verdadeiramente universal se não abrangesse também os mortos.

No entanto, Jesus já não se encontra mais entre os mortos. Com ele, há uma impressionante irrupção da vida em meio à realidade sofrimento, mal, injustiça e morte. Coisas absolutamente inusitadas começam a ocorrer. Começa pela fantástica dignificação das mulheres. Seu testemunho, na cultura e no sistema da época, não tinha validade legal. Elas não eram consideradas confiáveis. Pois são elas as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. E passam a proclamá-la, o que deixou os discípulos diante de extraordinário desafio: “Vocês, homens, escutem as mulheres. Abandonem os preconceitos estabelecidos e acreditem na palavra delas.” Que exortação chocante! Que exortação libertadora! Maravilha de Deus!

Páscoa é também uma radical mudança de perspectiva. Não ter mais o olhar voltado para trás, mas sim para frente. Coisas novas e surpreendentes poderão continuar acontecendo. Não que o mundo todo tenha se transformado em bom. As causas da dor, a crucificação de Jesus, ainda estão bem presentes. Ainda hoje, é óbvio, há desigualdades, também conspirações, artimanhas políticas e incursões militares. Há injustiças e violências. O mal não desapareceu como que por milagre. Mas o olhar de quem passa a crer percebe agora o que está por vir: a justiça de Deus, o reino de Deus. Assim, discípulos atormentados e desesperados, recebem novo ânimo. Quem crê na ressurreição de Jesus já não se perde na desesperança, não se deixa levar pelo desânimo, não se resigna com o mal. Mas encontra uma inusitada liberdade para viver a esperança, testemunhar a fé e ser instrumentos do amor, sempre pronto a olhar ao redor, para detectar quem mais sofre, quem mais padece necessidades, quem mais está subjugado por injustiças, que mais carece de fé.
Daí a alegria pascal.


P. Walter Altmann - março 2016



CREDO PASCAL



“Creio em Deus libertador de tudo o que oprime. Creio em Jesus Cristo, irmão nosso, solidário dos sofredores. Creio no vento do Amor, Espírito que transforma homens e mulheres em artistas do Reino. Creio na comunhão dos que constroem a paz. Creio nas comunidades sem cercas, na confraria dos sonhadores, na inspiração dos poetas que acalentam nosso cotidiano, às vezes sofrido, tornando-o mais belo e mais feliz. Creio na ternura dos homens, na força das mulheres, na sabedoria das crianças. Creio na ressurreição dos corpos oprimidos, quando soprados pela doçura do amor, transforma exércitos de ossos secos em comunidades solidárias. Creio nos sinais de tua presença libertadora em nosso dia-a-dia. Amém.”

Abençoada páscoa! A Vida vence os sinais de morte, Aleluia!

Pa. Cristina Scherer


Bênção de Páscoa




"Que a força que abriu o sepulcro
nos abençoe em nossas fraquezas;
que o amor que venceu a morte
nos ajude a vencer a indiferença;
que a presença do Consolador
nos faça dormir tranquilos e acordar em paz."
Amém.




Luiz Carlos Ramos


domingo, 20 de março de 2016

Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!



Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! (Lucas 19.38)

Quaresma é um tempo especial. Iniciou na quarta-feira de cinzas e culmina com a celebração mais importante para a cristandade, a páscoa. É um período importante para a reflexão pessoal e comunitária, para avaliações, para meditarmos no caminho trilhado por nosso Deus em Cristo por amor a nós. Neste período acompanhamos, passo a passo, o caminho de Jesus até Jerusalém. Agora, a nossa frente, está a semana santa, o auge desta história em que Deus, através de Jesus, estende sua mão amorosa a cada um de nós.

No domingo de Ramos lembramos a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém. Para lá afluem milhares de pessoas todos os anos para celebrar a páscoa, a libertação da escravidão no Egito. Os números são impressionantes, estima-se que nestes dias há na cidade de Jerusalém uma população de até 100.000 pessoas.

Os relatos bíblicos testemunham que a entrada de Jesus em Jerusalém aconteceu cercada de expectativas. O hino real do povo de Israel foi cantado com entusiasmo:

- Bendito o que vem em nome do Senhor, como rei de Israel! (Salmo 118.26).


Nestas palavras transparecem as expectativas e esperanças criadas em torno de Jesus. Ao entrar na cidade, montado num burrinho (Zacarias 9.9), Jesus cumpria uma antiga profecia. Trata-se, portanto, de um cortejo triunfal. Há todo um clima de entusiasmo que contradiz com a atmosfera tensa que pairava na cidade. O caminho por onde Jesus passa está enfeitado com ramos verdes. Capas cobriam o chão por onde passava (Mt 21.8-9).

Enfim, aos olhos de todos, menos de Jesus, tudo está pronto para que ele entrasse em ação e instaurasse o seu reino. E Jesus agiu, só que de uma maneira bem diferente do que todos esperavam (veja Fl 2.5-11). Parece que isto continua assim até hoje.

Em Jerusalém não houve nenhuma aclamação real. Jesus falou ao povo e ensinou, assim como havia feito ao longo de todo o caminho. Falou duramente contra o templo e a multidão se maravilhava de sua doutrina enquanto que as autoridades procuravam uma forma de eliminá-lo (Mc 11.17-18)

A semana da paixão revela que as peças não se encaixaram. O caminho de Jesus frustrou àqueles que esperavam demonstrações de poder e força. Jesus renunciou a tudo isto. Ele revelou a face amorosa de Deus e sua vontade colocando-se ao lado das pessoas, sendo solidário, compartilhando a dor. Neste jeito de revelar a vontade de Deus Jesus mostrou que veio para ajudar, gerar esperança, construir a paz que tanto as pessoas almejam.



A semana da paixão revela que Jesus frustrou as pessoas. A causa principal foi a sua aparente fraqueza. Ele não se enquadrou no perfil esperado, nem em Jerusalém naquela vez e nem hoje. A entrada triunfal na cidade de Jerusalém culmina de forma triste e cruel na crucificação na sexta-feira santa.

O domingo de páscoa, por sua vez, atesta que Deus é o Deus da vida. A ressurreição de Jesus quebra com a espiral de violência e morte e aponta para um novo horizonte. Deus não quer a cruz, nem a de Jesus, nem as cruzes de hoje.

Por isso, nesta semana da paixão, muito mais do que lembrar a Jesus, somos convidados a testemunhar e anunciar àquele que veio ao nosso encontro de forma solidária, que nos possibilita a experiência da páscoa – das pequenas vitórias sobre situações de sofrimento, dor, solidão, e nos desafia a romper com a normalidade das tantas cruzes que continuam sendo erguidas em nossa sociedade. Em Jesus Deus afirma que não estamos mais sozinhos, que com sua presença quer marcar nossas vidas no empenho pela paz.

P. Nestor Paulo Friedrich 

sábado, 5 de março de 2016

Q U A R E S M A


QUARESMA: Tempo de jejum?

A Quaresma deverá ser um tempo para “jejuar” alegremente de certas coisas e também para “fazer festa” de outras.

Neste tempo deveremos:
  • Jejuar de julgar as outras pessoas e festejar porque Deus habita nelas.
  • Jejuar do fixarmos-nos sempre nas diferenças e fazer festa por aquilo que nos une na vida.
  • Jejuar das trevas da tristeza e celebrar a luz.
  • Jejuar de pensamentos e palavras doentias e nos alegrar com palavras carinhosas e edificantes.
  • Jejuar de desilusões e festejar a gratidão.
  • Jejuar do ódio e festejar a paciência santificadora.
  • Jejuar de pessimismos e viver a vida com otimismo, como uma festa contínua.
  • Jejuar de preocupações, queixas e egoísmos e festejar a esperança e a Divina Providência.
  • Jejuar de pressas e angústias e fazer festa em oração contínua à Verdade Eterna.


Quaresma tempo de encontro com Deus.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

As Cinzas da Penitência


A tradição das cinzas como sinal de penitência remonta à Bíblia Hebraica. No Livro de Jonas, (3.5-8), o ritual é descrito com detalhes. Em sinal de arrependimento, o rei de Nínive proclama um jejum. Ele e as pessoas em Nínive rasgam as vestimentas bonitas, vestem-se de panos de saco e sentam-se sobre cinzas. Até os animais domésticos devem seguir este rito.


No Primeiro Livro dos Reis (21.27) ocorre um rito semelhante: em sinal de arrependimento, o rei Acabe rasga suas vestes, cobre-se de pano de saco, jejua e dorme sobre panos de saco. Aqui, porém, as cinzas não são mencionadas. Também Jó (1.20), após perder tudo o que tinha, rasga seu manto, raspa a cabeça e se lança em terra. Mais adiante (2.8) senta-se em cinzas. Aqui não se trata de arrependimento, mas de uma espécie de luto pelo que se perdeu.

A Igreja assumiu essa tradição. A partir do século VII, já se conhece a Quarta-Feira de Cinzas como o início da Quaresma, o período de jejum que antecede a Páscoa. É tempo de penitência, em preparação à festa da Ressurreição. 

Na Quarta-Feira de Cinzas, os penitentes são vestidos com roupas penitenciais, cobertos de cinzas. A partir do século X, passa-se a consagrar as cinzas. Mais tarde, em torno de 1090, clérigos e leigos são marcados na testa com uma cruz feita de cinzas obtidas de ramos guardados desde o Domingo de Ramos do ano anterior.

O tempo de penitência e de jejum irá durar quarenta dias, a contar da Quarta-Feira de Cinza, terminando no Sábado de Aleluia. Não se contam os domingos, pois cada um deles lembra a Ressurreição de Jesus. Não se pode jejuar no dia da maior alegria cristã. 

Pela tradição israelita, assumida pelos cristãos, o domingo começa às 18h de sábado, estendendo-se até às 18h de domingo. Assim, o jejum é suspenso no sábado à noite e retomado ao anoitecer de domingo. Não há, pois, nada de errado em alegrar-se e festejar no sábado à noite e no dia de domingo.

Por último, vale lembrar o significado do jejum. Não se trata de dieta para emagrecer ou desintoxicar, ainda que isto seja um benefício adicional. Trata-se mesmo de deixar de comer algo que se irá dar para quem nada tem de comer. O que eu não como irá beneficiar alguém que passa fome constantemente.

É interessante que, até hoje, algumas famílias negras fazem churrasco na Sexta-Feira Santa. É que, no passado, senhores brancos cristãos deixavam de comer carne naquele dia e a davam a seus escravos, que, então, podiam alegrar-se com aquele presente, fruto do jejum.

P. Dr. Carlos Arthur Dreher



Quarta-feira de Cinzas

 


O profeta Joel diz: “Em sinal de arrependimento, não rasguem as roupas, mas sim o coração. Voltem para o Senhor, nosso Deus, pois ele é bondoso e misericordioso; é paciente e muito amoroso e está sempre pronto a mudar de ideia e não castigar.” (Joel 2.13).


A Quarta-feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma. As cinzas são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira e frágil vida humana, sujeita à morte. Celebrações são realizadas tradicionalmente nesse dia. Quem preside a cerimônia marca a testa de cada celebrante com cinzas. Tal simbolismo relembra a tradição do Antigo Testamento de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus. As cinzas lembram os textos bíblicos: “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Portanto, a quaresma convida a “crer no Evangelho” e, ao mesmo tempo, nos direciona e refletir sobre a fragilidade de nossa vida “Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás”.

A época da quaresma nos convida a reavaliarmos a nossa caminhada com Jesus, a apegarmo-nos a ele em fé sincera e a vivermos como seus discípulos e suas discípulas, como pessoas perdoadas e salvas pela sua morte na cruz.


É tempo de reviver o momento máximo da cristandade: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna”.
Tempo de olharmos para nós e avaliarmos como anda a nossa vida de fé no Cristo crucificado e ressurreto.
Tempo de silêncio, meditação, reflexão, com certa tristeza (pela morte cruel), mas confiantes na promessa de nosso Deus (ressurreição – vida).
Tempo de conversão, penitência, arrependimento, fé.
Tempo de jejum: Limpeza do corpo para que o espírito possa receber o alimento.
No Advento: alegria, celebração, limpeza da casa, arranjos, luzes. Na quaresma: tristeza, silêncio/quietude, limpeza do corpo, esperança na ressurreição.
Sendo assim, as sete semanas do tempo da quaresma são um tempo precioso em que cada pessoa pode verificar seus valores, suas atitudes, seus erros e acertos. Tudo para que no Domingo da Páscoa a mente e o coração estejam leves e abertos para a notícia que mudou a história da humanidade: a morte não tem a última palavra. Deus derrotou a morte e seus temores ressuscitando Jesus Cristo.
Que este tempo da quaresma possa servir para uma reflexão profunda sobre a obra redentora de Jesus, especialmente seu sofrimento e morte na cruz, em nosso lugar. Seja um tempo muito especial que Deus estabeleceu para a sua Igreja, um tempo especial de reflexão e de testemunho do amor de Deus.



Iniciamos novamente o Tempo da Quaresma


Hoje, Quarta-Feira de Cinzas começa o Tempo da Quaresma. Somos convidados e convidadas a refletir sobre o jejum que Deus espera de você e de mim.  Vamos deixar que a Palavra de Deus que encontramos no Antigo Testamento, no livro do Profeta Isaías (58.3-7) nos oriente neste tempo de Quaresma:

"O povo pergunta a Deus: "Que adianta jejuar, se tu nem notas? Por que passar fome, se não te importas com isso?" O SENHOR responde: "A verdade é que nos dias de jejum vocês cuidam dos seus negócios e exploram os seus empregados.

Vocês passam os dias de jejum discutindo e brigando e chegam até a bater uns nos outros. Será que vocês pensam que, quando jejuam assim, eu vou ouvir as suas orações?

O que é que eu quero que vocês façam nos dias de jejum? Será que desejo que passem fome, que se curvem como um bambu, que vistam roupa feita de pano grosseiro e se deitem em cima de cinzas? É isso o que vocês chamam de jejum? Acham que um dia de jejum assim me agrada?

Não! Não é esse o jejum que eu quero. Eu quero que soltem aqueles que foram presos injustamente, que tirem de cima deles o peso que os faz sofrer, que ponham em liberdade os que estão sendo oprimidos, que acabem com todo tipo de escravidão.

O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que deem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes".

Você e eu  precisamos praticar esse jejum que é aquele que agrada nosso Deus. Que tenhamos uma Quaresma de muita reflexão e colocando todo nosso agir sob a orientação de Deus.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Epifania





O Dia de Epifania é 06 de janeiro. E Epifania significa revelação, aparecimento. E quem se revela, quem é revelado, é Jesus Cristo, é Deus em Jesus Cristo. Depois de 06 de janeiro temos vários domingos chamados de Domingos após Epifania. Para cada um destes domingos a Igreja nos propõe textos que narram momentos, situações, palavras importantes na vida de Jesus. É para ajudar a comunidade  a conhecer Jesus, a conhecer Deus através de Jesus. Natal passou. Ouvimos a mensagem do nascimento do menino de Belém. Agora precisamos conhecer o Jesus adulto. Para isso a Igreja, há séculos, escolhe alguns textos marcantes que podem nos mostrar quem é esse Jesus, a que ele veio, o que ele quer nos comunicar, o que ele quer significar para nós. Quem é esse Deus que se revela em Jesus Cristo. Quem e o que ele quer ser para nós e fazer por nós. (P. Wilfrid Buchweitz)
A festa da Epifania e a festa da Páscoa são as duas comemorações mais antigas da Igreja Cristã. Originalmente o dia 06 de janeiro era a data em que se comemorava o nascimento de Jesus. Ainda hoje a Igreja Armênia festeja o Natal neste dia. Apenas a partir do século IV a Igreja passou a festejar este acontecimento no dia 25 de dezembro.
Epifania é a revelação de Deus oculta no menino Jesus, nascido em pobreza em Belém. Epifania é a complementação da festa de Natal. O Natal lembra o fato. A Epifania destaca seu significado, ou seja, que o fato se torne manifesto e conhecido em sua real amplitude.
Jesus de Nazaré é a epifania (a revelação) de Deus no mundo. É a palavra que se tornou carne (João 1.14). Por meio da pobreza Deus se tornou manifesto à humanidade. Assim o Deus Criador entra na escuridão do mundo para que o mundo veja a sua glória e a sua luz no rosto de Jesus Cristo.
No dia 06 de Janeiro nós também lembramos a visita dos reis magos a Jesus. Aqueles sábios do Oriente, que vieram guiados por uma estrela para presentearem e principalmente adorarem o menino recém nascido.
Este dia, então, quer nos lembrar que Cristo veio para salvar a todas as pessoas e não somente aos judeus. Chamamos a época que começa com este dia de Epifania, ou seja, a revelação de Deus em Jesus Cristo. Deus proclama e apresenta a Jesus como o seu Filho amado, aquele que vem para proclamar a Boa Nova de vida e salvação a todas as pessoas, de todos lugares, de todas partes, de todos os tempos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

NATAL INFORMATIZADO !!!



Dê um CLIQUE DUPLO neste NATAL!

ARRASTE JESUS para seu DIRETÓRIO PRINCIPAL.
SALVE-O em todos SEUS ARQUIVOS PESSOAIS.
SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE.

Que Ele seja seu MODELO

para FORMATAR sua vida:
JUSTIFIQUE-a e ALINHE-a
À DIREITA e À ESQUERDA,
sem QUEBRAS na sua caminhada.

Que Jesus não seja apenas

um ÍCONE, um ACESSÓRIO,
uma FERRAMENTA, um RODAPÉ, mas o CABEÇALHO,
a LETRA CAPITULAR, a BARRA
DE ROLAGEM de seu caminhar.

Que Ele seja a FONTE da graça

para sua ÁREA DE TRABALHO,
o PAINTBRUSH para COLORIR seu sorriso,
a CONFIGURAÇÃO de sua simpatia,
a NOVA JANELA para VISUALIZAR
o TAMANHO de seu amor,
o PAINEL DE CONTROLE,
para CANCELAR seus RECUOS
COMPARTILHAR seus RECURSOS e
ACESSAR o coração de suas amizades.

COPIE tudo que é bom

DELETE seus ERROS.
Não deixe à MARGEM ninguém,
ABRA as BORDAS de seu coração,
REMOVA dele o VÍRUS do egoísmo.

Antes de FECHAR,

Coloque JESUS nos seus FAVORITOS
e seu Natal será o ATALHO de sua
felicidade.

Clique agora no OK para REINICIAR e ATUALIZAR seus CONTEÚDOS.



(Autoria desconhecida)