A Pastoral Popular Luterana motivada
pela celebração dos 500 anos da Reforma Protestante, com os pés firmes no
contexto latino-americano, corajosamente olha para os desafios que estão postos
para os próximos quinhentos anos. A Igreja de Jesus Cristo tem o compromisso de
superar todas as formas de injustiça que invisibilizam a imagem de Deus dada a
cada pessoa, independentemente de credo, gênero, etnia, idade, e classe social.
Percebemos que uma das mais duras
formas de negação da dignidade das pessoas está ligada as violências
relacionadas às questões de gênero. Cientes disso e motivadas pelo Evangelho
Libertador de Jesus Cristo, na ótica da confessionalidade luterana, assumimos o
compromisso de visibilizar os sofrimentos que emergem dessa injusta realidade.
Motivadas por um misto de sofrimento,
fé, luta e esperança e por tudo o que o Movimento da Reforma significa para os
nossos dias apresentamos, em forma artística, nossa perspectiva teológica.
Catarina e Lutero: As injustiças de
gênero violentam tanto mulheres como homens, por outro lado, ambas e ambos são
chamadas e chamados a se aliarem na luta por justiça e igualdade.
Olhar: Evangélico, que compromete e,
ao mesmo tempo, aponta para os desafios históricos, sociais, culturais
colocados para a fé cristã.
Marcas nos rostos: Contam a história
de quem foram, onde estiveram, o que fizeram e onde chegaram. Mulheres e homens
carregam as marcas de uma sociedade que coloca padrões distintos do que se deve
ser, de onde se deve estar, do que se deve fazer e de onde se deve chegar a
partir das características biológicas.
Flores: Simbolizam o sofrimento e o
luto, mas também a beleza e a esperança na vida que se renova com a justiça.
Pássaro: Liberdade com igualdade, que
é o horizonte de todo chamado para transformações e mudanças na vida cotidiana
e nas estruturas da sociedade e da igreja.
Cremos em um futuro de justiça e
libertação para todas e todos!
Arte: Jackson
Brum
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