"Noite Santa", a obra de Lucas Cranach, o Velho, de
1537, surpreende. Há um vibrante jogo de cores destacando o que é essencial. No
centro, o menino Jesus deitado numa manjedoura de pedra, certamente dura e fria
(um prenúncio de sepulcro, de morte?). Ao seu redor, seis pequenos anjos em
atitudes de respeito, devoção e adoração, atitudes essas tão necessárias quando
se celebra o Natal de Cristo. À esquerda, Maria, em sua beleza e pureza juvenil,
com sua face envolta por clara luz e com seu olhar voltado para a criança. Suas
mãos, dirigidas à criança, como que preparando-se para, amorosamente,
segurá-la. Ao lado de Maria, José, ajoelhado, em oração silenciosa. À direita,
os animais expressando que no menino se concretiza o reinado de paz anunciado
em Isaías 11.6-7. Também à direita, os pastores de ovelhas, curiosos, tentando
entender a intrigante cena. Ao fundo, no centro, contrastando com os tons
cinzentos, em cores claras e douradas, uma multidão de pequenos anjos, tal qual
exército celestial cantando hinos de louvor a Deus, dizendo: "Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E
paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!" (Lucas 2.14). Que
Jesus Cristo, o "Príncipe da Paz" (Isaías 9.6), nos anime e fortaleça
para ações que tornem nossa realidade menos cinzenta e mais colorida.
Abençoado
Natal de Jesus Cristo.
Um ano de 2017 com saúde e alegrias fundamentadas na fé
no Deus Triúno.
Yedo
Brandenburg e família
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