Gente sendo crucificada no Império Romano era
comum. Quase todo dia havia isso. Ladrões, malfeitores, assassinos,
adúlteros... toda hora alguma pessoa do mal era julgada e condenada a
morrer pregada numa cruz. O Calvário e muitos outros lugares por todo
Império Romano eram verdadeiros palcos de horrores. Deixava-se o
crucificado na cruz por dias, mesmo depois de morto, para ser comido
pelos urubus. O sepultamento de Jesus foi uma exceção. Quem tinha um
pouco de decência já sabia: “eu não
quero parar ali, nesse lugar”! E era uma pena bem antiga, inventada
pelos persas em 539 a.C. Já no ano de 70 a.C., uma crucificação em massa
matou 6.000 rebeldes. Por que então a crucificação de Jesus teve tanta
repercussão e ainda hoje nos comove? O que vale é que a cruz se tornou o
símbolo da fé cristã, como um sinal do amor infinito de Deus pela
humanidade. Em Jesus, Deus desce até nós e nos abraça, presenteando-nos
vida plena.
(P. Clóvis Horst Lindner - Programa Olhar Para O Vale - 29.03.2018)
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