segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Recebi um presente: Gabriela está grávida!

Sempre vou correr pelos meus filhos... não importa a idade que tenham... nem onde eles estejam.

Meus filhos me fizeram rir...  me fizeram chorar... me estressaram... secaram minhas lágrimas... me abraçaram quando eu mais necessitava... brincaram de cavalinho sobre minhas pernas...

Me viram cair esgotado... e me ajudaram a ser forte novamente. Muitas vezes me deixaram louco!!!... Mas meus filhos são um PRESENTE de Deus e sempre serão o meu maior tesouro!!! Mesmo que suas vidas não me pertençam, minha vida sim, pertence a eles.  (Recebido pela Internet e traduzido do espanhol para o português).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Bodas de Trigo ou Couro


Comemoração do nosso Terceiro Ano de Casamento
São 36 meses, 157 semanas, 1096 dias, 26.305 horas, 
1.578.300 minutos, 94.698.000 segundos.


A palavra boda vem do latim votum, que significa promessa. Conforme significado religioso é a promessa que um homem e uma mulher fazem diante de Deus, realizando seu compromisso e promessa para toda a vida em um altar consagrado.

Na cultura ocidental é tradição comemorar com bodas os eventos relativos ao casamento. Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente.

Para cada ano que passa no casamento temos um objeto ou pedra preciosa para marcar a data Embora a maioria das pessoas só conheça as bodas de prata (25 anos) e de ouro (50 anos), a cultura popular associou um material para cada aniversário de casamento.

No terceiro ano de casamento comemoram-se bodas de trigo ou couro. 

No terceiro ano o casal aprendeu a relaxar e a fluir com a vida.

O trigo é rico, e nas bodas de Trigo, ele vem representando a fé, a fartura, a prosperidade e principalmente a união.

O Couro é forte, resistente e protege. Couro porque se soubermos ouvir um ao outro seremos fortes e protetores da nossa união.

"Coisas que dão sentido a vida:
colo que acolhe...
braço que envolve...
palavra que conforta...
silêncio que respeita...
alegria que contagia...
lágrima que corre...
olhar que acaricia...
desejo que sacia...
amor que promove...
Que a vida seja intensa,
verdadeira, pura...
enquanto durar."
(Cora Coralina)



João e Sonja hoje – 20 de fevereiro – comemoram 3 anos de casamento. Na mensagem que recebemos em nossa bênção matrimonial ouvimos do P. Nestor uma bela comparação que queremos lembrar hoje: a vida pode ser comparada com um eletrocardiograma. Ela é cheia de altos e baixos. Sim, a vida é assim mesma. Tem a ver com o coração: há momentos que bate mais rápido, outras vezes mais lento. Quando no eletrocardiograma a linha for linear estaremos mortos, não mais vivos.

Fomos na ocasião lembrados que assim também é a dinâmica do casamento. O desafio lançado foi o de administrar estes altos e baixos da vida de tal forma a alcançar o equilíbrio, a maturidade que nos dê serenidade, alegria, paz, felicidade e não deixe enfraquecer a chama da paixão, do amor. Depois de 3 anos de casamento e 4 anos caminhando juntos vemos que de fato este é o desafio constante, sempre contando com a força e as bênçãos de Deus.

Três anos: Em nossa história já temos agora o papel (1 ano) para escrever a cada dia uma página da vida, o algodão (2 anos) para ter o aconchego, o carinho e o calor e o trigo junto com o couro (3 anos) que vem para alimentar,unir, proteger e fortalecer a nossa união. Sempre contando com a orientação e as bênçãos de Deus. Que assim seja!!!!


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Quaresma e jejum


Você quer jejuar nessa Quaresma?
Jejue de julgar as/os outr@s
e descubra Jesus que vive nel@s.
Jejue de palavras que ferem
e farte-se de frases que purificam.
Jejue de descontentamentos
e viva cheio de gratidão.
Jejue de ofensas e injúrias             
e farte-se de mansidão e paciência
Jejue de pessimismo
e encha-se de esperança e otimismo
Jejue de preocupações
e satisfaça-se de confiança em Deus
Jejue de lamúrias e queixas
e satisfaça-se com as coisas simples da vida.
Jejue de pressões
e farte-se de oração.
Jejue de tristeza e amargura
e encha seu coração de alegria
Jejue de egoísmos
e encha-se de compaixão pelas?os outr@s.
Jejue de rancores
e encha-se de atitudes de reconciliação.
Jejue de palavras
e viva de silêncios para escutar a outr@s.
Jejue de pensamentos de fraqueza
e encha-se de promessas que inspiram
Jejue de tudo o que lhe afaste de Jesus
e procure tudo o que DELE lhe aproximar.
Se tod@s vivermos este jejum,
nossos dias se irão inundando de paz, de amor, de confiança.
Que os corações se abram com o jejum na Quaresma
para receber a Jesus Ressuscitado!

Com muito amor...

(autor anônimo; recebido via e-mail)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ASSIM NÓS SOMOS...


Andamos, avançamos, ficamos alegres, temos dúvidas, retrocedemos, nos desviamos, continuamos, tropeçamos, e de novo, mas no final... encontraremos o nosso caminho. (Provérbio recebido)
Sonja, Ruth, Marga, Tânia e Eliana
 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Do Fundo da Terra


"Do fundo da terra
Do mundo do ventre
Entre dores e sabores
Entre agonias e alegrias
Estamos
Nos encontramos
Estamos bem
Por que estamos juntas
Abraçadas
Irmanadas
Integradas desde a raiz
Desde o fundo da terra
Da mãe terra
Desde o mundo do ventre
Da mãe ventre
Entre dores e sabores
Entre agonias e alegrias
Nos encontramos
Nos abraçamos
Nos irmanamos..."

Encontro de Ministras - Meditação



“Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” Lucas 15:8-10

Às vezes, penso que perdi muito. Não foi só uma dracma. Foram várias. E, de forma miserável, não as procurei mais.

Eu sei que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci.

Conheci mulheres que me transformaram o pensar teológico nos encontros feministas. Aliar experiência de mulheres com a teologia era algo muito diferente. Até hoje, mantenho meu respeito inabalável pelas dinossauras da teologia feminista, vindas quase só de uma república “sumpfloch”, que, com uma palavra nos faziam gemer dores de parto por dias a fio.

Ver Rosa Marga empunhando tesoura para dar uma geral nos cabelos das colegas enquanto discutíamos poder das mulheres na igreja e na sociedade, é algo inesquecível.

As dinâmicas que buscavam objetos de dentro de nossas bolsas para expor nossas intimidades teológicas eram motivadoras e ajudavam a compor nossa identidade. Descobríamos não tão diferentes das outras, aprendíamos a nos respeitar, a identificar dons diversos e alegrias mais constantes.

Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem laços

Lembro de uma dracma que tive foi, na república que morávamos, num empurrão de Anelise à colega que ainda se orgulhava de não ter posição teológica definida: “mas pára com isso, Marga! Não tem outra teologia pra ti que não seja a da libertação!” Perdi um bocado essa liberdade de ser alertada “face a face”. Nossas distâncias, nossas vidas nos separaram.

Animal arisco
Domesticado esquece o risco

Fomos sendo domesticadas. Estruturas não podem correr riscos desnecessários. E fomos nos adequando às programações, às Ordens. 30 anos que nos foram tirando o medo... e nos domesticando...

Por isso lembro de outra dracma, em estágio, Silvia correndo em pastorado tradicional, era mãe e esposa, e sonhando tudo em movimentos populares. Perdi essa fome de transformação! Indico caminho e capacito pessoas, mas eu mesma não mais me envolvo. Perdi.

Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída
Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes no peito atingido

Uma dracma que ainda mantenho, foi a capacidade de comunicação com Vânia, “viva a internet”, que me faz ter uma interlocutora ali, perto, distante, que inquire, que pensa junto. Um jeito de manter viva a capacidade e do aconchego, mesmo que cada uma em seu computador. É que
Me senti sozinha

Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um amigo

A parábola da dracma vem depois da parábola da ovelha perdida... A comunidade de Lucas nos testemunha que se tem capacidade de procurar o que ficou de lado... A parábola da dracma perdida vem antes da parábola do filho pródigo. Procuras repetidas e festejos insistentes nesses dois textos.

Eu sei que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Esse encontro tem esse gosto de ter achado algo perdido, sim. Não só festejar os 30 anos de ordenação, mas uma procura por teologizar face a face. Reunir conceitos e esclarecer vivências, limpar toda a casa para poder vibrar com algo nosso, que Deus nos deu, e que, se perdermos totalmente talvez nem seja algo de tanto valor para muita gente. Mas é para nós...

E que essa procura – bem evangélica – se torne bem luterana, simultaneamente justa e pecadora, diante de gente que ainda não entende o porquê de uma reunião específica, para que a gente não perca mais essa vontade de se reunir, de expor nossos erros e acertos, para descobrir jeito de respeitar... afinal...

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Reconhecer nossas feridas, na estrutura de nossos Campos de Atuação Ministerial, no nosso cotidiano, no assédio moral existentes em palavras mal-ditas onde atuamos, é a tal ressurreição de Cristo, em nós. É denúncia, sim. É reconhecimento de feridas, é reconhecer que se tem de limpar a casa.

Pode parecer não ser tão importante – uma dracma só no meio de riquezas infindáveis de dons e testemunhos – mas a gente sabe que foi Deus que deu.

E se Deus deu esse ministério, ai de nós se não procurarmos o que perdermos, e não fizermos muita festa ao nos encontrarmos!

Pa. Margarete Emma Engelbrecht
Meditação inicial do Encontro de Ministras
13 de novembro de 2012

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Guerreira e amiga... saudade!

Luto: para ela era verbo, para nós, é saudade
Desde que me deparei com uma reflexão da Marga passei a também usar a palavra GRATA para agradecer. Sempre me incomodava com a que sempre se costuma usar "obrigada". Pois é... querida Marga... Sou GRATA pelo que você foi e significou em minha vida e na vida de tantas pessoas. Já tive oportunidade de expressar isso em outros momentos... Não seria diferente agora.

Grata...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Trem errado

“Se você tomar o trem errado, de nada adiantará andar pelo corredor no sentido contrário.”
Dietrich Bonhoeffer, que ontem faria 107 anos.

Nascimento: 04 de Fevereiro de 1906

Morte: 09 de Abril de 1945 (39 anos)

Biografia: Dietrich Bonhoeffer foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazista e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazista.
Trem no Parque Nacional Iguazú/Argentina

Desculpe-me...

Puerto Iguazú/Argentina

Desculpe-me pelos meus erros. Sou um ser inacabado. Deus está me fazendo aos poucos.
Sendo assim, posso também perdoar os outros.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

O céu e a terra...

Represa Gabriel Terra no Rio Negro - Paso de los Toros/Uruguay

O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre. Marcos 13.31