sábado, 20 de fevereiro de 2016

Bodas de Açúcar e Perfume

Comemoração do nosso Sexto Ano de Casamento
São 72 meses, 313 semanas, 2.191 dias, 52.584 horas, 
3.155.040 minutos, 189.302.400 segundos.


Bodas de Açúcar ou Perfume... Simboliza o doce sabor da vida de casados, o companheirismo, a cumplicidade, o perfume do amor.



20 de fevereiro de 2016! SEIS ANOS de relacionamento. São 72 meses, 313 semanas, 2.191 dias, 52.584 horas, 3.155.040 minutos, 189.302.400 segundos de cumplicidade, companheirismo e amor...

Seis anos se passaram. Neste tempo muito já vivemos. Passamos por momentos de muita alegria, mas também de preocupações e sofrimentos. Entretanto, é o cotidiano da vida que mais se faz presente. Vamos tocando em frente, com amor e companheirismo. Nem sempre é tarefa fácil, mas é a vida vivida com intensidade e sob as bênçãos de Deus.
Podemos dizer que neste tempo procuramos adoçar a vida com amor e em tudo o que vivemos, convivemos e experimentamos sentimos novos aromas e procuramos perfumar tudo quanto nos rodeia com alegria, amor e muita paixão.


Curiosidade:
O aniversário de seis anos de casamento traz consigo dois elementos; O açúcar e o perfume. O açúcar ajuda a adoçar a vida e o perfume a dar-lhe aroma bom e agradável.
O açúcar significa o doce prazer da vida conjugal, a cumplicidade e o companheirismo, os momentos bons. Não existe no mundo sentimento mais doce que o amor, ele nos alimenta, nos dá energia, coragem e revigora a esperança.
Alguns casais nos primeiros anos de casamento sofrem alguns empecilhos e algumas divergências, mas mesmo diante desses momentos amargos o amor é mais forte. O perfume nos quer lembrar daquilo que é agradável e que tem bom cheiro, quer borrifar um aroma adocicado que traz recordações dos bons momentos já vividos e experimentados.
Assim, o sexto aniversário de casamento é significativo em qualquer relação, mostra que o casal já consegue adoçar e perfumar a vida com amor e criatividade.





segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O tempo vai passando...



Hoje completam 7 anos que João e Sonja começaram a caminhar juntos... Daqui a 5 dias estaremos completando 6 anos de vida matrimonial...


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

As Cinzas da Penitência


A tradição das cinzas como sinal de penitência remonta à Bíblia Hebraica. No Livro de Jonas, (3.5-8), o ritual é descrito com detalhes. Em sinal de arrependimento, o rei de Nínive proclama um jejum. Ele e as pessoas em Nínive rasgam as vestimentas bonitas, vestem-se de panos de saco e sentam-se sobre cinzas. Até os animais domésticos devem seguir este rito.


No Primeiro Livro dos Reis (21.27) ocorre um rito semelhante: em sinal de arrependimento, o rei Acabe rasga suas vestes, cobre-se de pano de saco, jejua e dorme sobre panos de saco. Aqui, porém, as cinzas não são mencionadas. Também Jó (1.20), após perder tudo o que tinha, rasga seu manto, raspa a cabeça e se lança em terra. Mais adiante (2.8) senta-se em cinzas. Aqui não se trata de arrependimento, mas de uma espécie de luto pelo que se perdeu.

A Igreja assumiu essa tradição. A partir do século VII, já se conhece a Quarta-Feira de Cinzas como o início da Quaresma, o período de jejum que antecede a Páscoa. É tempo de penitência, em preparação à festa da Ressurreição. 

Na Quarta-Feira de Cinzas, os penitentes são vestidos com roupas penitenciais, cobertos de cinzas. A partir do século X, passa-se a consagrar as cinzas. Mais tarde, em torno de 1090, clérigos e leigos são marcados na testa com uma cruz feita de cinzas obtidas de ramos guardados desde o Domingo de Ramos do ano anterior.

O tempo de penitência e de jejum irá durar quarenta dias, a contar da Quarta-Feira de Cinza, terminando no Sábado de Aleluia. Não se contam os domingos, pois cada um deles lembra a Ressurreição de Jesus. Não se pode jejuar no dia da maior alegria cristã. 

Pela tradição israelita, assumida pelos cristãos, o domingo começa às 18h de sábado, estendendo-se até às 18h de domingo. Assim, o jejum é suspenso no sábado à noite e retomado ao anoitecer de domingo. Não há, pois, nada de errado em alegrar-se e festejar no sábado à noite e no dia de domingo.

Por último, vale lembrar o significado do jejum. Não se trata de dieta para emagrecer ou desintoxicar, ainda que isto seja um benefício adicional. Trata-se mesmo de deixar de comer algo que se irá dar para quem nada tem de comer. O que eu não como irá beneficiar alguém que passa fome constantemente.

É interessante que, até hoje, algumas famílias negras fazem churrasco na Sexta-Feira Santa. É que, no passado, senhores brancos cristãos deixavam de comer carne naquele dia e a davam a seus escravos, que, então, podiam alegrar-se com aquele presente, fruto do jejum.

P. Dr. Carlos Arthur Dreher



Quarta-feira de Cinzas

 


O profeta Joel diz: “Em sinal de arrependimento, não rasguem as roupas, mas sim o coração. Voltem para o Senhor, nosso Deus, pois ele é bondoso e misericordioso; é paciente e muito amoroso e está sempre pronto a mudar de ideia e não castigar.” (Joel 2.13).


A Quarta-feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma. As cinzas são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira e frágil vida humana, sujeita à morte. Celebrações são realizadas tradicionalmente nesse dia. Quem preside a cerimônia marca a testa de cada celebrante com cinzas. Tal simbolismo relembra a tradição do Antigo Testamento de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus. As cinzas lembram os textos bíblicos: “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Portanto, a quaresma convida a “crer no Evangelho” e, ao mesmo tempo, nos direciona e refletir sobre a fragilidade de nossa vida “Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás”.

A época da quaresma nos convida a reavaliarmos a nossa caminhada com Jesus, a apegarmo-nos a ele em fé sincera e a vivermos como seus discípulos e suas discípulas, como pessoas perdoadas e salvas pela sua morte na cruz.


É tempo de reviver o momento máximo da cristandade: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna”.
Tempo de olharmos para nós e avaliarmos como anda a nossa vida de fé no Cristo crucificado e ressurreto.
Tempo de silêncio, meditação, reflexão, com certa tristeza (pela morte cruel), mas confiantes na promessa de nosso Deus (ressurreição – vida).
Tempo de conversão, penitência, arrependimento, fé.
Tempo de jejum: Limpeza do corpo para que o espírito possa receber o alimento.
No Advento: alegria, celebração, limpeza da casa, arranjos, luzes. Na quaresma: tristeza, silêncio/quietude, limpeza do corpo, esperança na ressurreição.
Sendo assim, as sete semanas do tempo da quaresma são um tempo precioso em que cada pessoa pode verificar seus valores, suas atitudes, seus erros e acertos. Tudo para que no Domingo da Páscoa a mente e o coração estejam leves e abertos para a notícia que mudou a história da humanidade: a morte não tem a última palavra. Deus derrotou a morte e seus temores ressuscitando Jesus Cristo.
Que este tempo da quaresma possa servir para uma reflexão profunda sobre a obra redentora de Jesus, especialmente seu sofrimento e morte na cruz, em nosso lugar. Seja um tempo muito especial que Deus estabeleceu para a sua Igreja, um tempo especial de reflexão e de testemunho do amor de Deus.



Iniciamos novamente o Tempo da Quaresma


Hoje, Quarta-Feira de Cinzas começa o Tempo da Quaresma. Somos convidados e convidadas a refletir sobre o jejum que Deus espera de você e de mim.  Vamos deixar que a Palavra de Deus que encontramos no Antigo Testamento, no livro do Profeta Isaías (58.3-7) nos oriente neste tempo de Quaresma:

"O povo pergunta a Deus: "Que adianta jejuar, se tu nem notas? Por que passar fome, se não te importas com isso?" O SENHOR responde: "A verdade é que nos dias de jejum vocês cuidam dos seus negócios e exploram os seus empregados.

Vocês passam os dias de jejum discutindo e brigando e chegam até a bater uns nos outros. Será que vocês pensam que, quando jejuam assim, eu vou ouvir as suas orações?

O que é que eu quero que vocês façam nos dias de jejum? Será que desejo que passem fome, que se curvem como um bambu, que vistam roupa feita de pano grosseiro e se deitem em cima de cinzas? É isso o que vocês chamam de jejum? Acham que um dia de jejum assim me agrada?

Não! Não é esse o jejum que eu quero. Eu quero que soltem aqueles que foram presos injustamente, que tirem de cima deles o peso que os faz sofrer, que ponham em liberdade os que estão sendo oprimidos, que acabem com todo tipo de escravidão.

O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que deem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes".

Você e eu  precisamos praticar esse jejum que é aquele que agrada nosso Deus. Que tenhamos uma Quaresma de muita reflexão e colocando todo nosso agir sob a orientação de Deus.